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Recomendações para retorno do público aos estádios – Competições CBF 2021

Matriz da Taxa de Normalidade

Os programas de vacinação COVID-19 podem levar meses para serem implementados e, além de vacinar a população, é importante verificar se as pessoas ficaram realmente protegidas do vírus. A taxa de normalidade COVID-19 é baseada numa matriz de risco para COVID-19, uma pontuação multivariada de verificação dupla que pode ser usada como um critério para o momento ideal para retornar ao aprendizado presencial com segurança.

A matriz de risco é obtida pela soma dos escores de risco para COVID-19, considerando seis parâmetros da pandemia no município (Tabela 1):

1) Taxa de transmissão comunitária de COVID-19 em 14 dias: soma de todos os NOVOS casos de COVID-19 nos últimos 14 dias, dividido pela população e multiplicado por 100.000 = taxa de casos novos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias.

2) Taxa de mortalidade por COVID-19 em 14 dias: soma de todos os óbitos associados a COVID-19 nos últimos 14 dias, dividido pela população e multiplicado por 1.000.000 = taxa de óbitos por COVID-19 por milhão de habitantes nos últimos 14 dias.

3) Letalidade global de COVID-19: soma de todos os óbitos associados a COVID-19 desde o início da pandemia, dividido pelo total de casos de COVID-19 (desde o início da pandemia), multiplicado por 100.

4) Percentual da população plenamente imunizada contra SARS-CoV-2: soma do total de aplicações da 2ª dose de Aztrazenaca, total de aplicações da 2ª dose de Pfizer, total de aplicações da 2ª dose de Coronavac e total de doses da Jansem, dividindo pela população do município, multiplicando-se por 100.

5) Tendência da taxa de casos novos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias: cálculo do ângulo de inclinação da reta de ajuste às taxas de casos novos por 100.000 habitantes em14 dias, considerando os últimos cinco períodos de 14 dias (últimas 10 semanas); se o ângulo da reta de tendência for abaixo de 85º, então tem-se uma redução; se o ângulo da reta de tendência for acima de +85º, então tem-se um aumento, caso contrário, tem-se uma estabilidade na taxa de transmissão comunitária de COVID-19 (COUTO & STARLING, 2020).

6) Tendência da taxa de óbitos por COVID-19 por milhão de habitantes nos últimos 14 dias: cálculo do ângulo de inclinação da reta de ajuste às taxas de óbitos por 1.000.000 de habitantes em14 dias, considerando os últimos cinco períodos de 14 dias (últimas 10 semanas); se o ângulo da reta de tendência for abaixo de 85º, então tem-se uma redução; se o ângulo da reta de tendência for acima de +85º, então tem-se um aumento, caso contrário, tem-se uma estabilidade na taxa de mortalidade por COVID-19.

Clique no botão abaixo para baixar a tabela:

Por Bráulio RGM Couto, PhD Membro do Conselho de Infectologistas e Epidemiologistas da CBF Diretor Administrativo da AMECI

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