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Varíola do macaco em países não endêmicos

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO

A varíola do macaco foi detectada pela primeira vez em 1958 em um surto de doença vesicular entre macacos de cativeiro. A doença é endêmica na África Ocidental e na África Central.

É uma doença viral, causada pelo vírus Orthopoxvirus, da família Poxviridae. Apesar do nome, os maiores reservatórios animais do vírus são os roedores. É uma doença rara e autolimitada. As complicações relatadas incluem infecções bacterianas secundárias, desconforto respiratório, broncopneumonia, encefalite, infecção da córnea com consequente perda de visão e desidratação.

Antecedentes:

Em 15 de maio de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu a notificação de quatro casos confirmados da doença em residentes do Reino Unido. Dois dias mais tarde, Portugal e Suécia também notificaram casos. Nenhum possuía antecedentes de viagem a uma área endêmica ou vínculo epidemiológico com um outro caso reportado nos diferentes países.

Até 25 de maio de 2022, 16 países notificaram 186 casos confirmados: Austrália, Alemanha, Bélgica, Canadá, França, Estados Unidos, Espanha, Itália, Portugal, Suécia, Reino Unido, Holanda, Israel, Dinamarca, Suíça e Áustria.

Transmissão:

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. Transmissão via gotículas respiratórias usualmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, membros da família e outros contactantes pessoas com maior risco de contaminação. O vírus também pode infectar as pessoas por meio de fluidos corporais.

O período de incubação costuma ser de 6 a 16 dias, podendo variar de 5 a 21 dias.

Leia o Alerta Epidemiológico na íntegra:

(Fonte: CIEVS DF)

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