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Surtos intra-hospilares de histoplasmose no Brasil

  • Foto do escritor: Ameci
    Ameci
  • há 30 minutos
  • 2 min de leitura

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº 01/2025

Surtos intra-hospilares de histoplasmose no Brasil

Data da Emissão: 26/11/2025 Desde outubro de 2025, o CIEVS Nacional vem monitorando dois surtos intra-hospitalares de histoplasmose, notificados em diferentes Unidades Federativas.

histoplasmose

O primeiro surto foi identificado em 19 de outubro de 2025 num hospital em Vitória/ES, após a notificação de profissionais com síndrome respiratória aguda e resultados negativos para vírus respiratórios.


Em 03 de novembro, a primeira confirmação laboratorial para Histoplasma capsulatum redefiniu o cenário investigativo.


Até 19 de novembro, foram notificados 305 casos suspeitos, dos quais 12 foram descartados, 41 classificados como prováveis e 252 permanecem em investigação. Os casos apresentaram início dos sintomas a partir de setembro, com maior número de casos no mês de outubro.


A maioria dos casos prováveis (71,4%) e em investigação (77,4%) são trabalhadores do hospital, predominando o sexo feminino e a faixa etária de 20 a 39 anos.


Entre os casos prováveis, febre, mialgia, cefaleia e tosse foram as manifestações mais frequentes. Das 125 amostras coletadas para sorologia, 42 foram reagentes, majoritariamente pelo método Western Blot.


O segundo surto foi notificado em 20 de novembro de 2025, num hospital em Niterói/RJ, após notificações realizadas em outubro de 2025.


O primeiro caso apresentou início dos sintomas em 17 de julho, seguido por outros dois trabalhadores com adoecimento em julho e notificação tardia.


A intensificação da vigilância a partir de novembro permitiu identificar, até o momento, 14 casos confirmados e seis prováveis, detectados por questionário clínico, busca ativa e revisão de tomografias.


A investigação ambiental identificou quatro áreas com fezes de pombos, além de duas operações de limpeza na casa de máquinas do elevador — no fim de junho e em 09 de outubro — que provavelmente dispersaram esporos de H. capsulatum.


Essa hipótese é compatível com as duas ondas de adoecimento observadas (julho e outubro).


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(Fonte: Ministério da Saúde/CIEVS Nacional)

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