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Recomendações para a Vigilância Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas (PFA), frente a entrad

NOTA INFORMATIVA Nº 290/2021-CGPNI/DEIDT/SVS/MS

Recomendações para a Vigilância Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas (PFA), frente a entrada de pessoas provenientes de países com circulação de poliovírus selvagem e derivado vacinal no Brasil.

I – DO CONTEÚDO: A Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), por meio de Nota Informativa, encaminha as recomendações para a Vigilância Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas (PFA), frente a situação epidemiológica global da poliomielite e a entrada de pessoas provenientes de países com circulação de poliovírus selvagem e derivado vacinal no Brasil. II – DA SITUAÇÃO ATUAL DA POLIOMIELITE: Os últimos casos de Poliomielite no Brasil ocorreram em 1989 e, em 1994, o País recebeu da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), a Certificação de área livre de circulação do Poliovírus Selvagem do seu território, juntamente com os demais países das Américas. No cenário global da poliomielite, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) demonstram que, em 2021 até 20/10/2021, dois países permanecem endêmicos para poliovírus selvagem (Afeganistão e Paquistão, com um caso em cada país) e 18 países apresentam surtos de poliomielite causado pelo vírus derivado da vacina, somando 372 casos: Madagascar (9), Iêmen (3), Ucrânia (1), Senegal (15), Nigéria (224), Tajiquistão (32), Paquistão (8), Etiópia (9), Guiné (6), Afeganistão (43), Burquina Faso (2), Serra Leoa (5), Liberia (3), Somália (1), Benin (2), República Democrática do Congo (10), Congo (2) e Sudão do Sul (9). Esse cenário também se caracteriza pela rapidez com que as pessoas desses países estão se deslocando para outros países, aumentando a possibilidade de disseminação de doenças como a poliomielite e representando um forte potencial para a emergência, re-emergência e disseminação dessa doença. O compromisso para erradicar a doença no país foi acompanhado do esforço dos entes federados e vacinadores que chegaram até o último recanto do continente por terra, mar e ar para que ninguém ficasse sem ser vacinado, de profissionais de campo que investigaram os possíveis casos um a um, de equipes de laboratório que confirmaram a ausência de casos e de muitos outros profissionais da saúde decididos a combater a doença para que ninguém mais fosse afetado. Desse grande trabalho participaram líderes comunitários, políticos de todas as esferas, parceiros de organizações internacionais e pais e mães convencidos de que a vacinação salva vidas.

Leia a nota técnica na íntegra:

(Fonte: Ministério da Saúde)

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