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Recomendações para a Síndrome Gripal e infecção pelo SARS-Cov-2 no atendimento às gestantes, parturi

CIEVS/GVIGE/DPSV/GEAPS/GEURE/GAFIE/GRSAM/GATES/GEICS/DIAS/GCINT/GERAE/DMAC/SMSA/PBH

ASSUNTO – Recomendações para a assistência, vigilância epidemiológica e diagnóstico laboratorial de Síndrome Gripal e infecção pelo SARS-Cov-2 no atendimento às gestantes, parturientes e puérperas do município de Belo Horizonte.

Contexto atual As ações relacionadas à pandemia da covid-19 são norteadas pelo momento epidemiológico, de forma a garantir atendimento e testagem dos casos. A circulação do vírus SARS-Cov-2 ocorre de forma concomitante com outros vírus respiratórios, considerando principalmente o período de sazonalidade da Influenza. As medidas de prevenção devem continuar sendo seguidas e ações de vigilância precisam ser reforçadas de modo a antecipar novos aumentos no número de casos da covid-19, além de monitorar outros vírus respiratórios de importância epidemiológica, como, por exemplo, Influenza A, Influenza B e vírus sincicial respiratório no município. A investigação laboratorial para o diagnóstico da covid-19 e o diagnóstico diferencial com outras viroses respiratórias, como Influenza A, Influenza B e vírus sincicial respiratório é uma estratégia essencial e reconhecidamente eficaz como apoio na interrupção da cadeia de transmissão da covid-19, e de outras doenças respiratórias capazes de gerar endemias. Até o momento não foram desenvolvidos medicamentos com comprovada evidência científica para seu tratamento definitivo e, atualmente, o manejo clínico é voltado para suporte e controle de sintomas. A literatura tem demonstrado desfecho materno e neonatal desfavorável na presença da Covid-19 moderada e grave. As gestantes infectadas por SARS-CoV-2 têm maior chance de hospitalização, admissão em unidade de terapia intensiva e ventilação mecânica. Nas gestantes que desenvolvem a infecção por COVID-19 foram observadas elevadas taxas de parto pré-termo e cesariana. As taxas de prematuridade e de cesariana variam entre 30% a 80% (2, 3). A febre e a hipoxemia podem aumentar o risco de trabalho de parto prematuro, rotura prematura de membranas e comprometimento do bem-estar fetal. Supõe-se que a infecção pelo SARS-CoV-2 aumente a taxa de prematuridade iatrogênica, principalmente por indicação materna, nos casos de doença grave ou crítica (3, 4). Vale ressaltar que é maior a probabilidade de anestesia geral com intubação orotraqueal, seja pelo comprometimento respiratório materno, seja pela indicação de parto de emergência. A literatura também sugere maior risco de eventos tromboembólicos nas gestantes e puérperas. A vigilância epidemiológica no Brasil tem reportado casos de óbitos maternos decorrentes de complicações cardiopulmonares ou falência múltipla dos órgãos relacionadas à COVID-19. As principais comorbidades associadas à letalidade foram obesidade, diabetes e doença cardiovascular, à semelhança da população geral.

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Fonte: Prefeitura de BH / SUS

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