PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL Sociedade Brasileira de Pediatria 26 de agosto de 2022
Recomendações para a assistência na sala de parto ao recém-nascido de parturiente com infecção suspeita ou comprovada pelo vírus Monkeypox

Introdução Em 21 de maio de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a existência de um surto global emergente de infecção pelo vírus Monkeypox (MPXV), com transmissão comunitária documentada entre pessoas que tiveram contato com casos sintomáticos, em países não endêmicos.
O MPXV é um Orthopoxvírus que causa doença com sintomas semelhantes, mas menos graves, do que a varíola. Embora a varíola tenha sido erradicada em 1980, a Monkeypox continuou a ocorrer em países da África Central e Ocidental. Trata-se de uma zoonose e os casos eram frequentemente encontrados perto de florestas tropicais. O MPXV possui dois clados: um da África Ocidental e outro da Bacia do Congo. Revisão sistemática, publicada em 2019, relatou letalidade de 1-11% em indivíduos não vacinados para varíola, sendo maior para a infecção pelo clado da Bacia do Congo. Até 2022, a transmissão de humano para humano era limitada. Desde 1º de janeiro de 2022, milhares de casos de Monkeypox foram relatados à OMS. Em 25 de agosto de 2022, a OMS contava com 45.355 casos confirmados laboratorialmente em 99 países, incluindo 15 mortes. Grande proporção desses casos tem sido relatada em países sem transmissão de Monkeypox previamente documentada, sendo a primeira vez que cadeias de transmissão sustentada têm sido identificadas em países sem vínculos epidemiológicos diretos ou imediatos com áreas da África Ocidental ou Central. Os 10 países com maior número de pacientes relatados à OMS são: Estados Unidos da América, Espanha, Brasil, Alemanha, Reino Unido, França, Peru, Canadá, Holanda e Portugal. Juntos, esses países respondem por 89% dos casos notificados globalmente. O Brasil, em 25 de agosto de 2022, já havia identi ficado 3.984 casos.
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Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria
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