NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020 Atualizada em 09/09/2021
INTRODUÇÃO A pandemia de COVID-19 é uma emergência de saúde pública global. O novo coronavírus (SARS-CoV-2) já causou a infecção e o óbito de milhões de pessoas no mundo, desde o seu início em dezembro de 2019 (https://covid19.who.int/). No Brasil, o número de infecções e óbitos são alarmantes e já causaram muita tristeza e dor às famílias brasileiras (https://covid.saude.gov.br/). Depois de mais de 1 ano de pandemia, os profissionais de saúde do país continuam trabalhando exaustivamente no atendimento de pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo SARS-CoV-2. Com o advento da vacinação, espera-se que esse cenário melhore, e ocorra redução paulatina da ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva – UTI, o que já vem sendo notado em alguns estados De acordo com a Fiocruz, no boletim observatório Covid-19 (18 a 31 de julho de 2021) houve uma tendência de queda em indicadores como número de casos e óbitos no país e redução da ocupação de leitos de UTI. No entanto, “permanece alta a circulação do vírus, o que é demonstrado tanto pelos valores altos de positividade das testagens (teste rápido e RTPCR), como pelas incidências de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), que ainda permanecem em níveis altos, muito altos ou extremamente altos no país.” Além disso, “novamente as internações hospitalares, internações em UTI e óbitos voltaram a se concentrar na população idosa”, o que “cria um alerta para observação cautelosa nas próximas semanas, para um possível aumento das internações e óbitos entre a população mais idosa.” Considerando os serviços de saúde, destacamos a importância de que mesmo com a vacinação de profissionais e de parte progressiva da população, as medidas de prevenção e controle de infecção precisam continuar sendo intensificadas pelos profissionais para evitar ou reduzir ao máximo a transmissão do vírus, principalmente de novas variantes, e a disseminação de outros microrganismos durante as práticas de qualquer assistência à saúde realizada. A segurança do paciente e dos profissionais de saúde devem permanecer como prioridade, junto com a qualidade na assistência prestada aos pacientes. Além disso, a gestão de estoque de produtos, medicamentos, dentre outros precisa continuar atenta de forma a prever e contornar o possível desabastecimento de insumos, garantindo a continuidade da assistência para toda a população de forma efetiva e segura.
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(Fonte: Anvisa)
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