SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA, SOCIEDADE GAÚCHA DE INFECTOLOGIA, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PROFISSIONAIS EM CONTROLE DE INFECÇÃO E EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR, ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE PROFISSIONAIS EM CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR E SOCIEDADE BRASILEIRA PARA QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DO PACIENTE
A Ameci colaborou com a elaboração deste material.
Segundo dados nacionais recentes do Sistema Integrado de Informações sobre desastres (S2ID), as tipologias de desastres com o maior número de eventos são estiagem e seca (47,3%), inundações, alagamentos, chuvas intensas e enxurradas (25,1%), corrida de massas (10,6%), vendavais e ciclones (6,3%), granizo (3,1%), incêndios florestais (2,6%) entre outros (DOURADO, 2022). Em 2023, ocorreram 399 catástrofes em todo o mundo, com as inundações correspondendo a 41% desses eventos (CRED, 2024).
Uma análise abrangente das catástrofes provocadas por inundações e tempestades em todo o mundo entre 1985 e 2014 concluiu que os impactos na saúde incluem lesões, especialmente feridas, casos de doenças infecciosas e parasitárias, exacerbações de doenças não transmissíveis, doenças cardiopulmonares e, após a pandemia de COVID-19, a presença de co-infecção. (EBI, 2021; MAVROULI, 2022).
Há evidências que sugerem um aumento da incidência de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) e pseudo-surtos devido a bolores após extensas inundações em instalações de saúde, além de relato de contaminação de fontes de água hospitalar por bactérias Gram-negativas entéricas (por exemplo, espécies de Aeromonas), espécies de Legionella e por micobactérias não tuberculosas em hospitais afetados por enchentes. (APISARNTHANARAK, 2013a).
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