A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde revisou e atualizou o protocolo para o manejo clínico dos pacientes com dengue. O aprimoramento e a revisão da publicação foram feitos por um grupo de especialistas e de instituições nacionais e internacionais.
O guia enfatiza a nova classificação de dengue, revisa os volumes de hidratação oral dos grupos A e B; a reposição volêmica e o monitoramento do grupo C e inclui o diagnóstico diferencial com as novas arboviroses, chikungunya e zika, introduzidas no País nos últimos anos.
A situação epidemiológica da dengue no país permanece caracterizada pelo crescente aumento do número de casos graves e óbitos nos últimos dez anos, além dos novos desafios impostos pela circulação dos vírus da febre chikungunya e zika. Ambos, apresentam sintomas parecidos, fazendo com que o tema se torne ainda mais importante para a assistência.
Permanecem nesta edição, os pressupostos para o adequado atendimento do paciente com dengue, presentes nas edições anteriores. Reforçando ainda que os óbitos por dengue são absolutamente evitáveis com a adoção de medidas de baixa densidade tecnológica e sua ocorrência indica fragilidade da rede de assistência e que, portanto, devem ser imediatamente corrigidas.
Ao disponibilizar a nova edição do protocolo “Dengue: diagnóstico e manejo clínico”, o Ministério da Saúde espera cumprir mais uma etapa do seu papel na estrutura do Sistema Único de Saúde, com a expectativa de que essa iniciativa possa efetivamente auxiliar os profissionais de saúde no atendimento adequado dos pacientes com dengue e, com isso, impactar na letalidade da doença no País.
Acesso a íntegra do Protocolo acessando aqui.
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