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Informe Técnico Operacional de Vacinação Contra a MPOX

MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis

O mpox vírus é um Orthopoxvírus causador de doença cujos sinais e sintomas se assemelham aos da varíola, com menor gravidade. Trata-se de uma zoonose, endêmica em países da África Central e Ocidental, cujos casos são mais frequentes em locais próximos a florestas tropicais, com evidências da detecção viral em animais como roedores em geral (esquilos, ratos e ratazanas), diferentes espécies de macacos, entre outros. Cabe destacar que, apesar do nome, os primatas não humanos (macacos) não são reservatórios do vírus e, como os humanos, também podem ser acometidos pela doença. O período de incubação da doença pode durar de 5 a 21 dias e a transmissão entre seres humanos é limitada, estando mais frequentemente relacionada a contato direto com fluidos corporais, lesões de pele ou de mucosas internas como boca ou garganta, gotículas respiratórias, em qualquer fase da doença, e também por meio de objetos contaminados. Dentre os sinais e sintomas, os mais frequentes são febre, erupções corporais que evoluem de máculas a pústulas num período entre duas a quatro semanas e edema de gânglios linfáticos. Em 7 de maio de 2022, foi detectada a ocorrência de caso confirmado de mpox no Reino Unido. No dia 20 de maio, a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu alerta sobre o aumento de casos confirmados da doença em países não endêmicos: Austrália, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Itália, Portugal, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos. No Brasil, o Ministério da Saúde (MS), por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), ativou a Sala de Situação de mpox em 23 de maio de 2022, com o objetivo de divulgar de maneira rápida e eficaz as orientações para resposta ao evento de saúde pública de possíveis casos de mpox, bem como direcionar as ações de vigilância em saúde, quanto à definição de caso, processo de notificação, fluxo laboratorial, fluxo assistencial e investigação epidemiológica no País. Em julho de 2022, com mais de 16 mil casos da doença notificados em 75 países, a Organização Mundial da Saúde declarou a mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Apesar da classificação de risco moderado em todas as regiões do mundo, a doença se espalhou rapidamente, por novos meios de transmissão que precisam ainda ser melhor compreendidos e que atenderam aos critérios do Regulamento Sanitário Internacional (RSI). No mesmo período, o Ministério da Saúde (MS) mobilizou o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública Nacional (COE) mpox, objetivando realizar resposta coordenada frente à doença no País, fortalecendo a vigilância e adotando medidas de prevenção e controle para a contenção da emergência nas três esferas de gestão. Com base nos riscos e benefícios ora conhecidos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que as principais estratégias para controle da propagação da doença, especialmente a transmissão pessoa a pessoa, deve incluir o estabelecimento de medidas em termos de saúde pública que envolvam uma vigilância robusta, acompanhamento de contatos, isolamento de casos e assistência.

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Fonte: Ministério da Saúde

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