3ª EDIÇÃO – DIA MUNDIAL DA SEPSE
O uso racional de antimicrobianos é uma das metas definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o século XXI.

O conhecimento dos princípios gerais que norteiam o uso de antimicrobianos, assim como suas propriedades e características básicas, é essencial para uma escolha terapêutica adequada.
Na sepse, as alterações na função orgânica, decorrentes da desregulação da resposta inflamatória sistêmica derivada de um insulto infeccioso, levam a alterações da homeostase que requerem maior cuidado na adoção de uma terapia antimicrobiana adequada.
A abordagem inicial da sepse baseia-se em reconhecimento precoce e tratamento adequado, incluindo ressuscitação hemodinâmica em pacientes com sinais de hipoperfusão e reavaliação contínua do paciente.
O conhecimento desses passos é fundamental para melhorar desfechos. A terapia antimicrobiana deve ser considerada prioridade pela equipe assistencial, uma vez que diversos estudos demonstram a associação entre um tratamento antimicrobiano inapropriado e desfechos desfavoráveis.
Ademais, os antimicrobianos não afetam somente os pacientes que os utilizam, mas também interferem de forma significativa no ambiente hospitalar por alteração da ecologia microbiana, favorecendo o surgimento de microrganismos resistentes.
Tais condições são frequentemente subvalorizadas quando instituímos tratamento em nossos pacientes. O Instituto Latino Americano de Sepse, ILAS, preconiza a criação de um guia de terapia antimicrobiana empírica em todas as instituições que visem a implementação de protocolos para atendimento aos pacientes com sepse, baseado nos dados microbiológicos da instituição, fundamental para a escolha do melhor esquema antimicrobiano. Este guia, indicando qual medicamento administrar, de acordo com o foco infeccioso e tipo de infecção (comunitária ou associada a assistência a saúde), auxilia o médico assistente na tomada rápida de decisão.
Leia o conteúdo completo:
Fonte: ILAS - Instituto Latino Americano de Sepse.
Comments