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Febre maculosa: aspectos epidemiológicos, clínicos e ambientais

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – MINISTÉRIO DA SAÚDE

Riquetsioses do grupo da febre maculosa Bactérias do gênero Rickettsia pertencem à família Rickettsiaceae, que por sua vez pertence à ordem Rickettsiales. Dentro do gênero Rickettsia, destacam-se as espécies que compõe o grupo da febre maculosa, transmitidas por carrapatos, e que causam doenças infecciosas de caráter zoonótico causadas por bactérias do gênero Rickettsia pertencentes ao grupo da febre maculosa que ocorrem em praticamente todo o mundo (PAROLA; PADDOCK; RAOULT, 2005; PAROLA et al., 2013).

Inúmeras riquétsias transmitidas por carrapatos, inicialmente consideradas sem importância médica, hoje são associadas a enfermidades em humanos, e uma série de novas riquétsias de patogenicidade ainda desconhecida foram isoladas de carrapatos nos últimos anos (PAROLA et al., 2013). Todas as riquetsioses do grupo da febre maculosa são enfermidades zoonóticas, sendo o humano um hospedeiro acidental sem qualquer importância para a manutenção da circulação da bactéria (SOCOLOVSCHI et al., 2009). Clinicamente as riquetsioses caracterizam-se por serem enfermidades febris agudas com evolução variável, podendo manifestar-se em quadros leves ou formas graves com manifestações ictero-hemorrágicas. A evolução é determinada pela patogenicidade da espécie de Rickettsia envolvida, pela rapidez na instituição de tratamento adequado e por fatores inerentes ao indivíduo (FANG; BLANTON; WALKER, 2017). As únicas doenças transmitidas por carrapatos com ocorrência confirmada de casos humanos no Brasil são as riquetsioses causadas pela Rickettsia rickettsii e pela Rickettsia parkeri cepa Mata Atlântica. A febre maculosa brasileira, causada pela Rickettsia rickettsii é a doença transmitida por carrapatos de maior importância no País, sendo endêmica na Região Sudeste, onde as taxas de letalidade passam de 50% (OLIVEIRA et al., 2016). Os vetores incriminados na transmissão da enfermidade são o Amblyomma aureolatum na Regiâo Metropolitana de São Paulo (PINTER; LABRUNA, 2006), e o Amblyomma sculptum no restante da Região Sudeste (GUEDES et al., 2005; PEREZ et al., 2008; SPOLIDORIO et al., 2010).

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(Fonte: Ministério da Saúde)

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