Estudo realizado em Programa de Pós-graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais avaliou as práticas pré e intraoperatórias relacionadas à prevenção de infecções do sítio cirúrgico e à integridade de luvas estéreis usadas pelas equipes cirúrgicas do aparelho digestivo, cardiovascular e pediatria de um hospital universitário de grande porte de Belo Horizonte.
A pesquisa, de orientação da professora da UFMG e Diretora Educacional da AMECI, Dr.ª Adriana C. Oliveira, compõe o Projeto Segurança do Paciente desenvolvido pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Infecções Relacionadas ao Cuidar em Saúde (NEPIRCS/CNPq), da Escola de enfermagem da Federal de Minas Gerais.
No período de abril a setembro de 2013, foram realizadas avaliações da integridade das luvas utilizadas durante o procedimento cirúrgico, observações diretas e análise de prontuário do paciente. Buscou-se coletar dados sobre o uso da paramentação e acessórios pelos presentes na sala de cirurgia, a remoção de pelos, o número de pessoas na sala, o tempo em que a porta permaneceu aberta, a realização de banho pré-operatório, a classificação ASA (American Society of Anesthesiologists), o potencial de contaminação da cirurgia e a profilaxia antimicrobiana.
A enfermeira Camila Sarmento Gama, autora do Estudo, em Resumo, apresentado na dissertação final “Avaliação da adesão a medidas para a prevenção de infecções do sítio cirúrgico e efetividade da utilização de luvas cirúrgicas estéreis em um hospital universitário” observou a adesão parcial dos profissionais às recomendações para a prevenção e o controle de infecção do sítio cirúrgico durante o pré e transoperatório. Concluiu: a identificação das medidas que tiveram baixa adesão favorece o planejamento de intervenções para a melhoria da segurança e da qualidade do cuidado prestado ao paciente e contribui para o direcionamento da auditoria das práticas de controle de infecção do sítio cirúrgico.
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