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Casos notificados de Monkeypox (varíola dos macacos) – Reino Unido, Portugal, Espanha, Irlanda

COMUNICAÇÃO DE RISCO – REDE CIEVS Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Número 06 | 19.05.2022.

Descrição do evento: Até o dia 19 de maio de 2022, foram notificados pelos PFRSI casos de Monkeypox (varíola dos macacos) pelos Reino Unido, Portugal, Espanha, Irlanda do Norte e E.U.A sem histórico recente de viagem para áreas endêmicas e sem vínculo epidemiológico entre os casos. Ações realizadas: Comunicação com a Rede CIEVS, RENAVEH, DCCI, CGZV, CGPNI e CGLAB. Segue em monitoramento pelo CIEVS Nacional.

A Monkeypox (varíola dos macacos) trata-se de uma doença viral a sua transmissão para humanos pode ocorrer através do contato com um animal ou humano infectado, ou com material corporal humano contendo o vírus. A transmissão entre humanos ocorre principalmente através de grandes gotículas respiratórias. Como as gotículas não podem viajar muito, é necessário um contato pessoal prolongado. O vírus também pode entrar infectar as pessoas através de fluidos corporais, contato com a lesão ou contato indireto com o material da lesão. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos, calafrios e exaustão. A erupção geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. Os casos recentemente detectados relataram uma preponderância de lesões na área genital. A erupção passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai. A diferença na aparência da varicela ou da sífilis é a evolução uniforme das lesões. O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta some, a pessoa deixa infectar outras pessoas. No dia 7 de maio a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) reportou o primeiro caso de monkeypox (varíola dos macacos), este caso até o momento acredita-se que se trata de um caso importado. No dia 13 de maio, a OMS foi notificada, com mais dois casos confirmados laboratorialmente e um caso provável, da mesma casa, sem histórico recente de viagem e sem contato com o caso relatado em 7 de maio. Outros quatro casos foram confirmados pelo UKHSA em 16 de maio, também sem histórico recente de viagens para áreas endêmicas, e não foram contatos dos casos relatados entre o período de 07 e 14 de maio. Os casos relatados na UKHSA até o dia 16 de maio tratam-se predominantemente de homens que mantinham relações sexuais com outros homens. Segundo o CDC, não se deve limitar as preocupações aos homens que mantem relação sexual com outros homens. Aqueles que têm algum tipo de contato pessoal próximo com pessoas com varíola dos macacos também podem estar em risco de contrair a doença.

Leia o documento na íntegra:

(Fonte: Rede CIEVS / Ministério da Saúde)

 

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