MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente Boletim mensal | Vigilância da covid-19 no Brasil • Maio 2023
RESUMO EXECUTIVO Na vigilância em saúde, no âmbito nacional, a estruturação da vigilância epidemiológica e laboratorial da covid-19 iniciou-se em janeiro de 2020, antes mesmo do primeiro caso no Brasil. Com o tempo, foi necessário implantar a vigilância da primeira condição pós-covid no Brasil – Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, ampliar a vigilância genômica do SARS-CoV-2, bem como incorporar as vacinas COVID e acompanhar a cobertura vacinal.
Esses componentes articulados entre si e com as ações de atenção à saúde constituem as principais estratégias para resposta à pandemia no Brasil. Para monitorar o cenário epidemiológico, este boletim apresenta os principais dados epidemiológicos, laboratoriais e vacinais da covid-19. Nas SE 5 a 8 (fevereiro de 2023), foram notificados 228.356 casos e 2.013 óbitos pelas secretarias estaduais de saúde e, entre as SE 9 a 13 (março de 2023), 266.318 casos e 1.469 óbitos, demonstrando um aumento de 14% dos casos e redução 27,1% dos óbitos. Redução mensal de -42,5% também observada na taxa de letalidade por covid-19. Conforme dados do Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (SIVEP-Gripe), em fevereiro de 2023, foram notificados 4.240 casos de SRAG por covid-19 e 4.577 em março de 2023, demonstrando uma tendência de aumento de 7,9%. Nas semanas epidemiológicas (SE) 9 a 13 de 2023, as faixas etárias com maiores incidência e mortalidade abrangeram idosos de 60 anos ou mais, seguido por adultos entre 20 e 59 anos e crianças com 4 anos ou menos. As unidades da Federação com maior incidência foram Distrito Federal, seguido de São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, e, com a maior mortalidade, destacam-se São Paulo, seguido de Tocantins, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. De maneira geral, observa-se uma tendência de aumento, tanto da incidência quanto da mortalidade de SRAG por covid-19, a partir da SE 6 e da SE 7 de 2023, respectivamente. Ao estratificar por faixa etária, observa-se este aumento desde a SE 1/2023 entre crianças e idosos.
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Fonte: Ministério da Saúde
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