Nota Técnica conjunta S/SUBPAV/SAP e S/SUBPAV/SVS OFÍCIO Nº SMS-OFI-2023/17992
Assunto: NORMATIZAÇÃO. REGULAMENTAÇÃO. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
INTRODUÇÃO A pandemia da Covid-19 (2020-2022) alterou significativamente a maneira como as síndromes gripais são abordadas nos serviços de saúde. Com o relaxamento das medidas de distanciamento social e restrições a aglomerações, os padrões sazonais de circulação de outros vírus mudaram. Infecções virais como as causadas pelo vírus sincicial respiratório e pela influenza passaram a se manifestar em um maior número de casos antes da chegada do inverno. No outono de 2023, observou-se um aumento expressivo de casos de bronquiolite e síndrome respiratória aguda grave, resultando em maior demanda por Unidades de Atenção Primária (UAP), unidades de emergência e internações hospitalares, inclusive com ocorrência de óbitos. A pandemia também ressaltou a importância da identificação do agente etiológico na abordagem clínica na atenção primária à saúde (APS). Atualmente, a realização de testes rápidos de antígeno de SARS-CoV-2 é rotina nas UAPs. Em maio de 2023, foi disponibilizado um teste de antígeno que detecta simultaneamente SARS-CoV-2, Influenza A e Influenza B, permitindo uma definição mais precisa do agente etiológico. Isso é especialmente relevante, pois existem tratamentos antivirais específicos para a Influenza e a Covid-19, que são prioritários para grupos com maior risco de complicações graves. É importante também destacar a cobertura vacinal. A vacina atualmente disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde para a Influenza inclui o subtipo A (H3N2), predominante no Rio de Janeiro em 2021 e 2022, o subtipo A (H1N1), mais comum em 2023, e a linhagem Victoria da Influenza B, que atualmente tem maior circulação na cidade.
PRINCIPAIS AGENTES VIRAIS ENVOLVIDOS Diversos agentes virais podem causar a síndrome gripal, incluindo rinovírus, influenza, coronavírus e vírus sincicial respiratório. Na população adulta, o influenza e o vírus da Covid-19 destacam-se pela relevância. Na população pediátrica, o vírus sincicial respiratório é especialmente importante na população com menos de 2 anos de idade, por ser o agente responsável pela bronquiolite.
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Fonte: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro / SMS
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