COMUNICAÇÃO DE RISCO REDE CIEVS
A Comunicação de Risco tem como objetivo realizar a divulgação oportuna de eventos de saúde pública, possibilitando o acesso às informações fidedignas para tomada de medidas de proteção e controle em situações de potencial emergência em saúde pública.
Descrição do evento: Até 03 de dezembro de 2021 foram detectados seis casos de VOC Ômicron no Brasil, no estado de São Paulo (3), Distrito Federal (2) e Rio Grande do Sul (1). Existem nove casos em investigação sendo três no Rio Grande do Sul e seis no Distrito Federal. Ações realizadas: Monitoramento pelo CIEVS Nacional e comunicação às áreas técnicas do Ministério da Saúde (GT-COVID-19, CGPNI, CGLAB, SECOVID), Anvisa, Rede CIEVS, RENAVEH, Conass e Conasems.
As variantes de SARS-CoV-2 foram detectadas, por meio de inteligência epidemiológica, triagem de variantes genômicas com base em regras ou evidências científicas preliminares, como potenciais variantes que podem representar um risco futuro. Porém, a evidência de impacto fenotípico ou epidemiológico não está clara no momento, exigindo monitoramento aprimorado e avaliação repetida até novas evidências. Em 25 de novembro foi emitido alerta, pelo Ministério da Saúde da África do Sul, sobre nova variante para SARS-CoV-2, linhagem B.1.1.529. A detecção no dia 23 de novembro pela vigilância laboratorial referente a amostras de 12-20 de novembro na província de Gauteng, África do Sul. O expressivo aumento de casos entre as Semanas Epidemiológicas de 44 a 46 em Tshwane detectados por PCR, identificou nova variante, com mais de 30 mutações na proteína S, a partir do sequenciamento completo. Houve aumento de casos em várias províncias do país. Em 26 de novembro a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a nova variante para SARS-CoV-2, como Variante de Preocupação (VOC) e denominada Ômicron (B.1.1.529) baseada nas informações obtidas pela vigilância em saúde da África do Sul. A VOC Ômicron é a variante mais divergente que foi detectada em números significativos durante a pandemia, até o momento, levantando sérias preocupações de que pode reduzir significativamente a eficácia das vacinas e aumentar o risco de reinfecções.
Leia o comunicado na íntegra:
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
Comentarios